A Chapada Imperial é uma Reserva Ecológica Particular que ocupa a área de chapada da Fazenda Dois Irmãos, localizada na Região Administrativa de Brasilândia-DF. Tem como missão contribuir com responsabilidade socioambiental para a proteção, conservação e promoção do Bioma Cerrado. Sua visão é ser referência de proteção do meio ambiente em propriedade particular. Seus valores são o respeito, cuidado e compromisso com a vida e suas diferentes manifestações.
A Chapada Imperial, desenvolve projetos de pesquisas, atividades ecoturísticas e educação ambiental.Tem localização privilegiada, na Área de Proteção Ambiental (APA) da Cafuringa.
Encontra-se no ponto mais alto do Distrito Federal com 1.342 m de altitude, sobre rochas com mais de um bilhão de anos onde floresceram a vegetação de Cerrados.
Os Cerrados, segundo maior bioma brasileiro, na Chapada Imperial, reúnem áreas de cerrado “senso stricto”, cerrado rupestre, cerradão, matas mesofíticas (interflúvio e calcária), mata de galeria, campo cerrado, campo de murundum, campo sujo, campo limpo, campo úmido, brejo e veredas.
Inúmeros animais fazem da CHAPADA IMPERIAL seu habitat natural e, entre eles, muito ameaçados de extinção, tais como onça, lobo-guará, tamanduá-bandeira, tatu-canastra, veado-campeiro, urubu rei, entre outros. A Reserva Ecológica Chapada Imperial é um Santuário Ecológico a apenas 50 km do centro da capital federal.
A CHAPADA IMPERIAL é hoje uma Reserva Ecológica Particular, criada em 1999, dentro dos limites da Fazenda Dois Irmãos (Brazlândia-DF) que já vinha sendo preservada desde 1985.
A Fazenda Dois Irmãos, tem sua origem em uma antiga sesmaria* (terras dadas pela coroa portuguesa em pagamento à serviços de alta relevância prestados a ela ). Com extensão territorial importante, quase 1.000 alqueires, dos quais parte dela é ocupada pela Reserva Ecológica.
O documento mais antigo da Fazenda Dois Irmãos data de 1858, o Registro Paroquial. Antes dos cartórios existirem, os registros das terras eram feitos pelas paróquias da região.
Essas terras pertenciam a Pedro José de Alcântara e sua esposa Carolina Josepha Leopoldina. Homônimos do casal Imperial, D. Pedro I e D. Leopoldina, não por acaso, pois as pessoas podiam mudar de nome nas paróquias. Pedro José de Alcântara era dono de terras que iam do Vale do Paranã até Corumbá-GO. Ainda moram na região seus descendentes, os José de Alcântara, de 4ª geração, na desmembrada Fazenda Jacaré (DF 205), adjacente à Fazenda Dois Irmãos, que à época foi dada a sua filha Ana Agostinha de Alcântara como dote de casamento e retomada pelo pai quando de seu falecimento, conforme inventário de Ana em 1888.